Adolf Eichmann, oficial da SS e, arquiteto da solução final na questão do holocausto, foi o principal protagonista na logística do extermínio de milhões de judeus, através de um aparato burocrático, da obediência cega e de ideologia do poder como forma ao terror, uma vez, que como um funcionário meticuloso, de índole banal, ascende na hierarquia nazista com base em sua eficiência e frieza emocional, na política persecutória e sistemática de total aniquilação dos judeus europeus, nos diversos campos de concentração da Alemanha, Polônia e, tantos outros, como Auschwitz exemplificarmente.

Eichmann lidava com tabelas de deportações, cronogramas de trens, listas de prisioneiros e, outros, com uma normalidade perturbadora, em um alto grau de contraste entre os escaninhos burocráticos e a tragédia humana, destacando-se a desumanização que permeou o sistema nazista, inclusa a sua mediocridade que se tornou um instrumento de um genocídio sem precedentes.

Ao determinar se a ação de uma nação está de acordo com o direito internacional, deve-se recorrer a sua índole como estado, dentro do seio de princípios eruditos, que fazem parte de pactos e tratados eruditos, de consciência humanizada global, por atos e condutas que não sujeitariam este estado, a um julgamento e a uma condenação legal, em especial, quando os olhos do mundo e, os Tribunais Internacionais, encontram-se permanentemente abertos à apuração da verdade, na apresentação dos fatos, com o fito de declarar a verdadeira natureza desses julgamentos na

medida em que a participação e o conhecimento de seres humanos vitimados, encontrem-se envolvidos.

Isto porque não se pode permitir que a lógica do absurdo almeje a desprezar a consonância com a vida real, sendo assim crível afirmar-se que ‘qualquer alguém’, seja quem for, tal como um anônimo impreciso, indeterminado e indefinido e, até mesmo o Estado, venha a ser incorporado ao picadeiro do coliseu, para desenhar o personagem de um ígnaro, sob as vestes do látego, para produzir o desatino da condição de um cálamo na vida de pessoas, através de sinuosos atalhos condenáveis, como o cinismo, a mentira, a hipocrisia, a desfaçatez, a rebeldia, a guerra e o extermínio sem precedentes, que negam à deontologia do desempenho ético de deve engendrar o homem e, a sua espécie, em qualquer função, seja ela civil, ou, bélica, uma vez, que o prejuízo desequilibrado e, indeterminados de ações facciosas, não representam em momento algum a verdadeira arte do que poderia e deveria haver em uma guerra.