Os poemas desse livro, que questiona se os homossexuais podem assobiar, como faziam supostos cientistas dos anos 1900, se constituem numa tentativa de elaborar a raiva, e dialogam com trabalhos recentes do Hugo Lorenzetti Neto e do Matheus Guménim Barreto. O autor chama de “fracassos interessantes” o caráter menos agressivo dos textos em comparação com o projeto inicial, e o resultado é uma sequência de poemas trabalhados com precisão, aliando técnica e uma visão crítica e irônica.